InícioArtigos3 jogos caros que não tiveram uma boa recepção – parte 2

3 jogos caros que não tiveram uma boa recepção – parte 2

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Muito bem, caros gamers e leitores. Voltamos com a segunda parte dessa serie sobre produtoras que praticamente jogaram seu dinheiro no lixo com esses jogos que, bons ou ruins não foram bem recebidos.

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Da ultima vez falamos de Beyound: Two Souls, Enter The Matrix e L.A. Noire, e hoje voltamos com mais três títulos que exageradamente tiveram seus “budgets” atirados na altura, e o publico simplesmente torceu o bico ao ver o resultado daquela dinheirama toda, e justamente, afinal, muitas produtoras Indies que não representam sequer 0,01% do mercado de games lançam sucessos comerciais e de críticas todos os dias.

Boa leitura!

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3. Too Human

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Valor estimado de produção: $60.000.000

Se eu perguntasse pra você, caro leitor, falar 10 títulos que gastaram 60 milhões de dólares ou mais em sua produção, eu aposto muito que você não falaria (de longe) Too Human, se é que você conhece esse título.

O game mistura elementos da cultura nórdica com tecnologia futurística. No título, que é um RPG, os deuses nórdicos são humanos ciberneticamente construídos, e Baldur, filho de Odin e protagonista do jogo é um deles, e o seu papel é proteger a vida humana de uma presença humana que ameaça erradicar a vida na terra. O jogo apresenta gráficos legais, uma boa jogabilidade e ação. Sério, da pra gastar algumas horas com ele sem se enjoar, porém o jogo não é uma experiência inovadora e não traz nada de novo comparado com outras centenas de RPG sobre “fazer loot e melhoras suas skills e perks”.

O fato mais curioso, é que o jogo começou seu desenvolvimento em 1999, com planejamento de lançamento para o PS1. Too Human gastou quase 10 anos de desenvolvimento. Enquanto ele não saía da fabrica, nós vimos o PS2, PS3 virem com tudo, antes dele achar seu lar no Xbox 360 (???), e bom, isso é um bocado de tempo, então imaginem o numero de plásticas que o jogo recebeu até ser finalmente lançado, e sim, tudo isso entra em seu custo total. Imaginem que o design está feito para PS1, então aparece o PS2 com novas perspectivas, mas por algum motivo pelos próximos 7 anos não houve Too Human, e então aparece uma nova geração de games… e então, mais um redesign. Cara, imagine o tanto de tinta de impressora usada pra isso. No fim isso justifica os 60 milhões gastos com um jogo (medíocre para esse valor de orçamento se vocês me permitem dizer) que demorou tanto tempo para ser lançado, afinal, as contas se acumulam.

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2. Crysis 3

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Valor estimado de produção: $66.000.000

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Eu adoro falar sobre essa serie, sabem por quê? Porque ela é a resposta definitiva para a questão “os gráficos são tudo?”.

Claro que não são. Desde o início da franquia Crysis foi feito para jogar e apreciar os gráficos. O jogo possui uma história bacaninha, um modo stealth legal e “PUTA QUE PARIU, QUE GRAFICO LINDO MEU DEUS DO CÉU”, e só, e como todos sabem, gráficos de alta qualidade custam caro… bem caro.

Quando Crysis apareceu no mercado, já sabíamos nós meros gamers mortais demoraríamos para joga-lo em uma resolução decente no PC, afinal, era preciso ser praticamente sócio da IBM para ter um PC para rodar aquilo tudo em uma taxa decente de frames por segundo.

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Enfim, de volta a experiência, passamos por Crysis um e dois intactos, a não ser pela péssima experiência com os esquisitos e burros alienígenas do jogo. Além do mais a história já estava vazia o suficiente para continuar a experiência. Claro que ver aquela linda New York estilo “Eu Sou A Lenda” em alta resolução foi a coisa mais linda, mas novamente, os alienígenas e a história vazia.

O resultado final disso são 66 milhões de dólares que não foram vendidos em cópias, e aliás, existem muitos furos nessa história, porque as previsões iniciais falavam em 22 milhões de doletas. Afinal de contas, porque uma empresa gasta tanto com um jogo que já tem a engine fabricada e muitos elementos reutilizados de produções anteriores? A equipe era alimentada com omelete de ovo de avestruz e café de fezes de macacos tailandeses?

Enfim, gráficos não é o que basta.

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1. Disney Infinity

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Valor estimado de produção: $100.000.000

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Como voltar a brincar com peças reais se já estamos acostumados com nossos brinquedos de gente grande? Disney Infinity já sabe muito bem a resposta. E também sabem como criar um jogo que o custo não para de crescer, enquanto coleciona os bonecos.

Esse imeeenso mash-up da Disney + Disney Pixar traz um mundo praticamente infinito de diversão para os jogadores, devido aos seus trocentos pacotes, bonecos e combinações diferentes, porém há uma coisa desagradável aí: o preço. Só o pacote inicial custa mais de R$200,00 (eu alguns casos já chegou até a R$300,00). Isso é praticamente comprar um console novo, afinal, nele vem o portal (aparelho para encaixar os bonecos), três personagens iniciais e o jogo em si. Depois disso, você pode comprar pacotes especiais e novos bonecos… por R$79,90 cada um, ou então uma caixa de expansão por somente… R$159,90 em média. Isso desagradou muita gente, e desencorajou essa galera toda em sequer começar o investimento, afinal, porque gastar tanto dinheiro em algo que no fim das contas passa a impressão de ser incompleto?

Foi esse o motivo do custo elevado de produção, pois não bastou somente investir no jogo. Ainda há o custo de pesquisa e desenvolvimento do portal – um aparelho eletrônico complexo ligado via usb – que “lê” os bonecos e os joga pra dentro do jogo, além do game em si, que honestamente é quase impecável em gráficos, mas ainda assim a ideia é audaciosa demais. Infelizmente o publico desse jogo não é qualquer jogador.

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Quem pode que fique com sua coleção de bonecos jogáveis da Disney. Eu vou jogar Half Life…

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E assim encerramos a segunda parte da lista que trata desses jogos absurdamente caros, que quando saíram da fábrica o publico não deu lá muita bola. Se você conhece outras historias sobre games assim, ou tem outras opiniões sobre os títulos citados, deixe seu comentário aí abaixo.

Até a próxima!

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