O mercado de Bitcoin enfrentou um cenário turbulento que surpreendeu grande parte do mundo dos investimentos neste último ano de 2022 e levantou questionamentos sobre a sua validade futura. Tanto investidores de mercado como aqueles que operam em sites de apostas esportivas VIP passaram a se perguntar: afinal, os investimentos nesta moeda ainda valem a pena?
Em novembro de 2021, a moeda atingiu a sua máxima, com um preço de mercado estimado em cerca de R$ 380 mil. De lá para cá, a queda de uma das mais famosas criptomoedas do mundo gerou novas problemáticas. Afinal, o que esperar?
Contexto geopolítico e sua influência direta no mercado de criptomoedas
Mesmo se tratando de moedas sem fundos estabelecidos, as principais criptos do mundo já sofrem interferência direta do contexto geopolítico e não estão alheias ao cenário econômico das grandes potências mundiais.
Portanto, é necessária uma avaliação de contexto sobre o cenário para definir quais foram os potencializadores geopolíticos desta desvalorização – a começar pela crise sanitária mundial, em 2020.
Os efeitos econômicos da pandemia ainda surtem efeitos nos principais centros mundiais. A União Europeia e os Estados Unidos dão sinais de reação, mas os resultados ainda são tímidos e a inflação ainda bate à porta desses e de outros países.
Para complicar ainda mais o cenário econômico global, a guerra da Rússia com os ucranianos complicou a retomada dos grandes centros comerciais do ocidente europeu. Países como França, Espanha e Portugal sofrem com a inflação e as consequências do conflito e fazem campanhas para a redução de gastos energéticos. Fora toda a crise passada que o Bitcoin já tinha sofrido, envolvendo baixas e críticas.
O Bitcoin vale a pena para qual perfil de investidor?
Em momentos de crise, como o atual, é comum os investidores demonstrarem muito receio na permanência neste mercado e desistirem dos investimentos em criptomoedas – sobretudo envolvendo o Bitcoin. No entanto, especialistas garantem que a permanência neste mercado trata-se de uma perspectiva pessoal.
O Bitcoin possui pouco mais de 14 anos de existência e esse período é considerado muito curto para grande parte dos especialistas. Este pode ser um sinal evidente de que a moeda pode passar por novas valorizações.
No entanto, é preciso avaliar o perfil de cada investidor e traçar quais são os seus principais objetivos neste mercado: retornos imediatos ou projeções a longo prazo. Caso a segunda opção seja a escolhida, este ainda pode ser um nicho vantajoso.
O mercado financeiro tradicional enxerga possibilidades cada vez mais reais de adaptar criptomoedas como o Bitcoin em seu cenário de investimentos, e a tendência é de que o ativo retome o seu potencial a longo prazo.