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The Last of Us: Left Behind – Review

The Last of Us foi um dos pontos altos de 2013. Uma história que partia de um mundo um tanto clichê e que conseguia nos tocar por explorar o lado humano das pessoas que tentavam sobreviver muitos anos após a civilização como a conhecemos ter acabado, uma história de perda e reencontro que acaba de uma maneira não esperada e bem fechada, que não pede uma continuação. Como adicionar conteúdo a um jogo assim e como fazê-lo não parecer forçado? Seguindo o mestre, Neil Druckmann.

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Atenção, spoilers abaixo, não é recomendável ler caso você não tenha terminado The Last of Us ainda.

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The Last of Us: Left Behind aproveita um corte na história do game e conta uma passagem de Ellie logo após Joel ter se ferido na Universidade. O personagem poderia facilmente ter morrido naquele instante, e provavelmente teria acontecido isso, caso ele não estivesse com a jovem. Enquanto Joel agoniza e luta pela própria vida, Ellie corre contra o tempo para encontrar suprimentos médicos para não perder uma pessoa que ela aprendeu a amar e isso acaba despertando lembranças na personagem.

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O jogo logo em seguida volta a eventos que acontecem antes do início do game, e mostra pela primeira vez a amiga de Ellie, Riley, e a relação entre as duas. Riley havia deixado Ellie sozinha por um tempo e retornou, para fazer as pazes com ela e mostrá-la um local que ela havia encontrado.

Quem esperava aventura nesse DLC de The Last of Us encontrará pouco, aliás, quem esperava muito, não vai encontrar muita coisa aqui. Left Behind tem duas horas de duração, mas são duas horas a serem aproveitadas, e que ajudam a entender o que se passa dentro da cabeça da personagem, o passado dela, coisas das quais ela se arrepende e como ela luta pela sobrevivência, apesar de aparentemente ter perdido tudo.

O DLC fica alternando entre o passado e o presente, e até apresenta algumas cenas de ação com a personagem, mas o foco claro aqui está no relato da história, e em como Ellie sente a falta de Riley, e como ela não quer perder tudo novamente. O relato é muito bem feito e bastante emocional, mostrando novamente como a escrita de Neil Druckmann é impecável.

Outro ponto alto do DLC é a interpretação de ambas as atrizes que fazem Riley e Ellie. As expressões faciais das personagens e as entonações de vozes ficaram perfeitas, e você consegue quase que sentir a relação das duas, dando um banho em muitas produções cinematográficas por aí. Aliás, essa é uma vantagem de The Last of Us em relação a diversos filmes e um motivo pelo qual o jogo nunca vai ter uma versão à altura na película: ele não se apressa em introduzir personagens, dilemas e frustrações, dando ao jogador tempo para saborear tudo isso.

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Apesar do final previsível, Left Behind é um DLC a ser aproveitado. Quem realmente entrou de cabeça no jogo vai se sentir agradecido por ter mais The Last of Us para jogar, afinal, o conteúdo poderia muito bem ter sido introduzido no jogo lançado no terceiro trimestre do ano passado que nem se perceberia que ele é um DLC. Só é uma pena ser tão curto.

Resumo para os preguiçosos

Left Behind é um DLC que se encaixa perfeitamente na história de The Last of US. Muito bem escrito e dirigido, a aventura de duas horas conta um recorte da história do jogo e nos dá um pouco mais de informações sobre o passado de Ellie, e é exatamente o que quem estava com saudades do jogo precisa, apesar de curto.

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Nota final

100
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Excelente atuação e história
  • DLC realmente tocante

Contras

  • Caro para duas horas de jogo
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13 COMENTÁRIOS

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.