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The House of the Dead Remake – Review

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The House of the Dead é um clássico da SEGA dos anos 90, e o remake do jogo almeja por recapturar essa magia que encantou muita gente, seja nos fliperamas, seja no Saturn, no PC ou nas subsequentes plataformas para as quais o jogo foi lançado. Mas será que ele consegue?

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Em The House of the Dead Remake, você controla o agente Thomas Rogan, que recebe um pedido de ajuda de Sophie, a noiva dele, para ir até a mansão de Curien, pois os funcionários da mansão estavam virando mortos vivos e atacando os cientistas que trabalhavam para Curien.

Armado apenas com uma pistola e balas infinitas, você chega ao local e agora deve encontrar sua futura esposa, salvar o máximo de pessoas que conseguir e sobreviver a esse horror.

The House of the Dead Remake - Review
Reprodução: Forever Entertainment

Como dá pra ver, o jogo tem um enredo bem clichê dos jogos de terror, e a ideia nem é passar uma grande profundidade de narrativa, e sim atirar em quase tudo o que aparecer na sua tela, afinal de contas, esse é um dos percussores dos jogos de tiro on rails, ou seja, onde você só atira e vai sendo conduzido pelo cenário.

Começando o jogo de fato, você tem duas opções para iniciar sua aventura em The House of the Dead Remake: original ou modo horda. O primeiro traz o gameplay exatamente como eu me lembrava nos aos 90, você avança pela mansão, atira nos inimigos, salva cientistas, ouve umas cenas muito das pastelonas e enfrenta um chefe no fim de cada fase para avançar no próximo estágio.

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Já o novo modo horda é basicamente a mesma campanha de The House of the Dead Remake, mas com uma pequena diferença: uma quantidade assustadora de zumbis aparece na tela. Praticamente cada enfrentamento tem algo tipo 10 a 15 zumbis aparecendo juntos para você derreter na bala, o que aumenta imensamente a dificuldade do jogo.

The House of the Dead Remake - Review
Reprodução: Forever Entertainment

Ao todo, The House of the Dead Remake conta com 4 fases, e a jogatina leva entre 45 minutos e 1 hora para você fechar o jogo. Parece bem pouco, não é mesmo? Bom, a força do game está no fator replay dele, pois o caminho que você pode pegar em cada fase tem diversas variações, e mesmo você chegando ao final do jogo ainda é possível ter uma experiência bem diferente numa próxima tentativa.

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Como você deve imaginar, para o jogo ser divertido, ele precisa de uma jogabilidade responsiva e divertida, não é mesmo? Bom, é aí que surge um dos primeiros problemas do jogo: os controles são meio estranhos.

Honestamente falando, é bem difícil acertar os tiros quando você quer dentro do game. Ele possui dois esquemas de controle, sendo o primeiro com você usando o controle do Nintendo Switch e o segundo com você apontando um joycon usando o giroscópio dele e simulando a Light Gun que equipava o fliperama do jogo originalmente.

The House of the Dead Remake - Review
Reprodução: Forever Entertainment
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No controle, a mira é meio lenta e o coice da arma muito alto, e nem sempre a assistência de mira ajuda, e em alguns momentos ela mais atrapalha do que ajuda mesmo, por isso, vale mais a pena você desligá-la. Ainda assim, dá pra se divertir bastante com esse modo, mas The House of the Dead Remake não foi feito para ser jogado no controle.

O segundo modo de jogo é usando o Joycon e o giroscópio dele, apontando pra tela e atirando. E nesse modo, infelizmente o controle não funciona bem também. A resposta do joycon é muito errática, e mesmo mexendo nos valores de sensibilidade do jogo, eu tive dificuldades em encontrar uma calibragem que me fizesse mirar com a precisão que alguns inimigos necessitavam.

Por causa disso, no fim das contas o que acontece é que há momentos do jogo em que você precisa acertar um ponto fraco em específico de um inimigo e acaba errando. E em outros momentos que um zumbi está perseguindo um cientista e você precisa acertar o zumbi, mas descarrega o tambor inteiro do revolver e nenhum tiro pega nele.

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Reprodução: Forever Entertainment

No geral, o controle é bem mais ou menos, com você desperdiçando muito mais balas do que precisaria para derrubar os inimigos, e às vezes ele também se nega subir ou descer na mira achando que você chegou ao fim da tela, obrigando o jogador a reposicionar o pulso dele e tentar outra vez, perdendo valiosos segundos.

Felizmente, esses são problemas que podem ser arrumados em atualizações futuras, mas infelizmente eles existem no momento em que eu fiz a minha análise do jogo.

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No mais, o game também oferece um modo de galeria, placares mundiais e estatísticas de como você se saiu dentro do jogo. Para completar, ele ainda vem com um sistema de conquistas, que premiam o jogador por matar chefes e protagonizar outros desafios dentro do jogo.

The House of the Dead Remake - Review
Reprodução: Forever Entertainment

Graficamente, The House of the Dead Remake parece um jogo da geração do PS3 e do Xbox 360. O jogo conta com um modo de desempenho e outro de fidelidade gráfica, e eu joguei a maior parte do tempo no modo de desempenho, que deixa o jogo com visuais bem mais ou menos, mas não que a coisa melhore tanto assim no modo de fidelidade gráfica.

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Para completar, o jogo conta com uma trilha sonora que serve muito bem para embalar o tiroteio, e a dublagem dele é bem galhofa, exatamente como era quando ele foi lançado. Ah, e ele não veio com menus e legendas em português, caso você se pergunte, mas a história do jogo é tão mínima que esse ponto não chega a fazer falta.

Mas e aí, The House of the Dead Remake vale a pena?

Reprodução: Forever Entertainment

The House of the Dead Remake é um remake honesto de um clássico dos anos 90. O jogo precisa de algumas atualizações pra que os controles respondam melhor, e com gráficos que mais parecem da geração do PS3 e do Xbox 360, mas fora isso, eu me senti de volta às tardes que eu jogava a versão de PC do jogo e me divertia horrores com ela. Pra quem não viveu a época pode ser difícil embarcar nesse jogo, mas ele é um show de nostalgia.

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Resumo para os preguiçosos

The House of the Dead Remake é um remake honesto de um clássico dos anos 90. O jogo precisa de algumas atualizações pra que os controles respondam melhor, e com gráficos que mais parecem da geração do PS3 e do Xbox 360, mas fora isso, eu me senti de volta às tardes que eu jogava a versão de PC do jogo e me divertia horrores com ela. Pra quem não viveu a época pode ser difícil embarcar nesse jogo, mas ele é um show de nostalgia.

Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Nostálgico e divertido
  • Apesar de curto, tem um fator replay muito bom
  • Modo horda adiciona longevidade ao jogo

Contras

  • Gráficos aquém do esperado
  • A jogabilidade precisa de atualizações, principalmente no modo de controle giroscópio
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.