Assassin’s Creed Valhalla foi um bom capítulo da série da Ubisoft, e com Dawn of Ragnarok, a ideia da desenvolvedora francesa é expandir o mundo místico do jogo, que é abordado meio que como conteúdo extra do jogo base, mas agora como foco nesta DLC. Será que esta nova história se prova necessária para um jogo que já havia recebido outras três expansões?
Em Dawn of Ragnarok, Eivor recebe uma visão de Odin um tanto perturbadora. Ele, como Havi (ou seja Odin), teve seu filho Baldur sequestrado pelo demônio de fogo Sutur e pela família deste demônio. Após uma trágica derrota no primeiro encontro deles, agora você deve voltar ao mundo dos deuses e ir até Svartalfheim para resgatar seu filho e obter a sua vingança.
Como é de se imaginar, o DLC é pensado para quem já avançou bastante na história do jogo, já que o poder mínimo necessário para ele é algo em torno de 200 a 220. Como eu já estava com 300 e poucos de poder por ter completado a campanha principal do jogo, uma boa parte da DLC foi bastante trivial no que diz respeito ao combate aos desafios, o que acabou me fazendo focar mais na história dele mesmo.
No geral, Dawn of Ragnarok é uma DLC bem interessante para expandir um ponto da história do jogo que era tratado mais como um extra. Um dos melhores pontos desta aventura é a apresentação dos antagonistas dela, já que eles não são exatamente maus porque são maus, há nuances apresentadas aqui que fazem o jogador se importar mais com eles do que com os personagens apresentados na campanha principal de Valhalla, por exemplo.
Como é de se imaginar dentro de Assassin’s Creed, Dawn of Ragnarok é uma DLC bem grande, talvez até um pouco mais do que eu gostaria que fosse. Pode ser que ela tenha ficado até um pouco inchada demais só pra justificar o preço dela, e a minha recomendação é que você faça essa DLC apenas caso não esteja cansado e com vontade de terminar logo a campanha principal, pois ela pode muito bem aumentar a já longa campanha de Valhalla em algo como 10 a 15 horas.
Considerando que a maioria do que a DLC tem a oferecer são meio que uma repetição do que você já fez na campanha principal (ou ainda está fazendo se não a terminou) é de se pensar se é exatamente nisso que você quer investir esse tempo.
Além da campanha em si, esta DLC traz como novidade da Arena das Valquírias, que adiciona uma série de desafios bem mais difíceis do que os inimigos que você normalmente encontra dentro do jogo. Para quem está cansado de atropelar tudo o que vê pela frente, aqui é que você vai encontrar novidades de verdade em Valhalla.
Mas e aí, Assassin’s Creed Valhalla – Dawn of Ragnarok vale a pena?
Dawn of Ragnarok expande o universo de Asgard que Assassin’s Creed Valhalla já havia apresentado, mas o jogo não diversifica muito da experiência que ele já havia oferecido até aqui. Logo, se você quer mais do mesmo, é exatamente o que você vai encontrar aqui, mas se Valhalla base já estava deixando você cansado, melhor deixar esta expansão para outra oportunidade.
Review elaborado com uma cópia do jogo para o Xbox Series X fornecida pela publisher.
Resumo para os preguiçosos
Dawn of Ragnarok expande o universo de Asgard que Assassin’s Creed Valhalla já havia apresentado, mas o jogo não diversifica muito da experiência que ele já havia oferecido até aqui. Logo, se você quer mais do mesmo, é exatamente o que você vai encontrar aqui, mas se Valhalla base já estava deixando você cansado, melhor deixar esta expansão para outra oportunidade.
Prós
- Uma boa expansão da mitologia asgardiana em Valhalla
- Antagonistas interessantes
Contras
- Mais do mesmo, praticamente nenhuma novidade adicionada ao gameplay
- A DLC se estende mais do que ela deveria