Quem aí ainda acha que Pokémon é jogo para crianças? Bom, segundo as estatísticas de venda do jogo no Japão, ele não é, pois a maioria das 2 milhões de cópias vendidas no Japão foram para universitários, ou seja, um público que está na faixa etária dos 18 aos 25 anos.
Qual a explicação para isso? Esse público provavelmente é o mesmo que cresceu jogando Pokemon Red e Green no Game Boy e as futuras iterações do jogo. Outra explicação bem plausível foi a inclusão dos Pokémon iniciais da Geração 1 e ainda um Torchic de graça, fora a possibilidade de obter outros starters logo após o fim do jogo.
Para completar, ainda temos alguns extras que nos remetem ao mundo real, como o estilo de arte sendo semelhante ao do anime do jogo, uma região mais parecida com o mundo real e a possibilidade de gravar vídeos curtos em certos locais do jogo, no melhor estilo Vine.
O jogo claramente vendeu unidades para jogadores novos, mas parece que as vendas iniciais foram mais movidas pela nostalgia do que qualquer outra coisa. Resta saber se isso vai se inverter conforme os meses forem passando, e é bom que isso aconteça, pois a Nintendo não vai conseguir manter uma série por muito tempo apenas na base da nostalgia. Essa é uma carta que funciona exatamente como o ataque de um Cavaleiro do Zodíaco: apenas uma vez.