No último fim de semana, novas vagas de emprego publicadas pela Sony Interactive Entertainment levantaram especulações sobre o possível lançamento de jogos multiplataforma da Sony, incluindo franquias de peso como Horizon Zero Dawn. No entanto, segundo o insider Shinobi602, conhecido por sua credibilidade na indústria, o foco das vagas está em títulos de menor escala e jogos como serviço — não nos principais exclusivos da empresa.
As especulações começaram após a descoberta de posições que envolvem portabilidade e publicação de jogos para outras plataformas além do PlayStation. Dado o recente movimento da Microsoft de levar títulos antes exclusivos para o PlayStation 5 e Nintendo Switch, como Sea of Thieves, Hi-Fi Rush e Indiana Jones and the Great Circle, os rumores ganharam força entre fãs e analistas.
Insider afirma que foco não é levar grandes franquias para Xbox ou Nintendo
Apesar da empolgação, Shinobi602 esclareceu que essas vagas se referem a projetos mais modestos, como spin-offs ou jogos com apelo mais amplo. Ele concordou com um comentário que dizia:
“Acho que é seguro assumir que a Sony está flexibilizando um pouco sua política de exclusividade. Jogos como serviço podem chegar ao Xbox se fizerem sentido. Títulos como LEGO Horizon, spin-offs menores, podem sair para o Switch, por exemplo.”
Com isso, a perspectiva de ver franquias como God of War, The Last of Us ou Spider-Man em consoles da concorrência permanece improvável — ao menos por enquanto.
A estratégia da Microsoft de adotar um modelo multiplataforma vem ganhando tração desde 2023, e deve se expandir ainda mais. De acordo com o site The Game Business, a empresa está prestes a anunciar uma nova leva de jogos chegando ao PS5 e Nintendo Switch, consolidando sua abordagem multiplataforma.
Diante desse cenário, é natural que os olhos se voltem para a Sony e possíveis mudanças em sua política de exclusividade. Ainda que, por enquanto, os jogos multiplataforma da Sony estejam restritos a projetos menores ou jogos como serviço, a tendência do setor pode forçar ajustes mais amplos no futuro.