Se você jogava no final dos anos 90 ou início dos 2000, deve lembrar daquele tempo em que tactical shooters eram realmente táticos. Nada de correr feito louco, sair atirando e esperar respawn. Aqui, um erro significava voltar pro lobby.
De lá pra cá, o gênero evoluiu, mas a essência ainda está viva. Com o retorno de Delta Force, a constante evolução de Rainbow Six Siege e o lançamento de Counter-Strike 2, parece que estamos vendo um novo ciclo para os tactical shooters. Mas como chegamos até aqui?
O Começo: Quando Tática Era Lei
Antes de Call of Duty dominar as prateleiras e Battlefield colocar 128 jogadores num mapa só para ver o caos acontecer, havia uma época em que tactical shooters eram mais do que só um “modo hardcore”.
Rainbow Six (1998): O jogo que exigia paciência
Lançado em 1998, Rainbow Six foi um dos primeiros jogos a trazer a ideia de planejamento real. Antes de sair para a missão, você montava sua equipe, escolhia equipamentos e traçava rotas. Um único tiro podia acabar com seu personagem, o que fazia cada decisão importar.
Hoje, Rainbow Six Siege ainda mantém esse DNA estratégico, mas com uma pegada mais dinâmica e personagens com habilidades especiais. Mesmo assim, a essência de “comunicação ou derrota” continua.
Delta Force (1998): O início da guerra em larga escala
Enquanto Rainbow Six era sobre operações táticas, Delta Force apostava em grandes cenários abertos e combate realista. Na época, a sensação de estar em um campo de batalha enorme, podendo escolher abordagens diferentes, era algo inédito.
Agora, em 2025, Delta Force: Hawk Ops promete reviver essa experiência, trazendo grandes mapas e combates táticos, mas adaptados para os tempos modernos. Será que o jogo consegue capturar o espírito do original?
O Momento Definidor: A Chegada de Counter-Strike
Se teve um jogo que realmente definiu o gênero, foi Counter-Strike. O que começou como um mod para Half-Life em 1999 se tornou uma revolução. Em vez de missões pré-definidas ou cenários gigantescos, CS trouxe o equilíbrio perfeito entre estratégia e ação rápida.
- Rounds rápidos e objetivos claros: Ou você elimina o time inimigo, ou cumpre o objetivo (desarmar a bomba, salvar reféns).
- Morte permanente até o próximo round: Morreu? Agora é esperar e aprender com os erros.
- Nada de perks ou vantagens irreais: Todo mundo começa igual, o que importa é habilidade e estratégia.
Com Counter-Strike 2, o jogo foi modernizado, trazendo um novo sistema de smoke, melhorias gráficas e ajustes finos na gameplay. Mas, no fundo, continua sendo aquele mesmo CS que exige precisão, comunicação e nervos de aço.
Os Tactical Shooters Hoje: Evolução ou Adaptação?
Nos últimos anos, os tactical shooters passaram por várias mudanças:
- Rainbow Six Siege adicionou habilidades únicas e mapas destrutíveis.
- Counter-Strike 2 manteve a essência do clássico, mas com mecânicas refinadas.
- Delta Force está voltando, tentando resgatar o feeling de combate estratégico em larga escala.
E isso sem contar a crescente comunidade que gira em torno do cenário competitivo. Afinal, Counter-Strike continua sendo um dos jogos mais lucrativos nesse meio, especialmente quando falamos sobre apostas em CSGO e o mercado de skins. Plataformas como CSGORoll mantêm esse ecossistema ativo, trazendo novas formas de interação e valorizando o investimento dos jogadores.
O Futuro dos Tactical Shooters
Se tem uma coisa que aprendemos, é que os tactical shooters sempre encontram um jeito de se reinventar. Se antes Rainbow Six e Delta Force eram sinônimos de realismo brutal, hoje vemos um equilíbrio entre acessibilidade e profundidade estratégica.
Mas e você? Prefere os tactical shooters old-school, onde um único tiro podia acabar com sua partida, ou curte a pegada moderna, com mais dinamicidade e habilidades especiais? Deixa aí nos comentários – e se quiser, bora jogar umas partidas. 🎯