Resident Evil: Revelations 2 – Episódio 3 – Review

Observação: Spoilers sobre os capítulos passados. Não leia se você ainda não os jogou.

Mais uma semana, mais um capítulo de Resident Evil: Revelations 2 para avaliarmos! Parece que esse jogo não vai acabar nunca, não é? Bom, estamos quase lá agora.

No episódio passado, Claire e Moira separaram-se de Natalia e continuaram sua busca pela garota. Além dela, Neil também somou-se à lista de perdidos, e Claire está cada vez mais apreensiva sobre o destino de todos os outros personagens que não controlados pelo jogador, afinal de contas, eles têm a péssima tendência a morrer, como já mostrado anteriormente por diversas vezes não só em Resident Evil, mas em praticamente qualquer outro jogo.

Para avançar, as garotas devem visitar desta vez uma espécie de matador ou fábrica de comida da vila que provavelmente faz parte de alguma agenda vegetariana por parte da Capcom, já que o negócio é bem nojento e repleto de sangue. O que deu pra tirar dessa parte foi algo como se a Capcom criasse uma versão de Jogos Mortais dentro do universo de Resident Evil, já que temos sangue pra caramba, umas provas meio malucas e invenções com o único objetivo de causar dor.

No geral, você vai avançar por corredores, resolver um puzzle aqui e outro ali, de vez em quando tomar um susto ou outro (apesar do terror ser bem mais a tensão de ter poucas balas e muitos inimigos para enfrentar) e basicamente ficar quase uma hora até finalmente conseguir avançar. Nesse tempo, há algumas situações bem apreensivas e realmente dá pra ver que Resident Evil: Revelations 2 é um jogo com duas campanhas totalmente diferentes, ao contrário do que o seu antecessor era.

No fim do capítulo, temos uma luta contra um chefe que, sinceramente, é bem mais fácil do que parece, mas que eu achei meio chata pra falar a verdade, principalmente pelo fato da munição estar bem limitada e eu ter que fazer quase tudo da maneira certa e ainda assim me ver quase sem balas no fim. No fim das contas, parece que o capítulo se estende demais e eu recomendo que você não tente joga-lo numa tacada só. Eu estava que não aguentava mais no fim dele.

Já no capítulo de Barry, o alívio de munição é bem maior. Sério, Barry não brinca em serviço e parece mais um tanque de guerra reclamão com munição e poder de fogo pra dar e vender.

Como vocês devem lembrar, descobrimos que o vilão do jogo é Alex Wesker, a filha de Albert Wesker, e ela meio que apareceu pra fazer uma visitinha pra Natalia na conclusão do capítulo. A ação se desenrola com Barry e Natalia tentando encontrar a trilha dela para mata-la e faze-la pagar pela suposta morte de Moira (já que o cenário do Barry acontece 6 meses depois do de Claire, ainda não sabemos o que aconteceu com as duas).

Com Barry, você vai avançar por parte do caminho trilhado por Claire e Moira e novamente enfrentar monstros e o resto das criaturas que costumam aparecer no capítulo dele. No geral, a ação continua sendo direta e os inimigos invisíveis voltam a incomodar, com a diferença que desta vez nem sempre Natalia vai estar tão perto assim de Barry para auxilia-lo a vê-los, o que é uma boa mudança na jogabilidade para evitar o mesmismo.

Além da área em comum com as garotas, Barry e Natalia ainda passam por uma pedreira que tem uma tarefa meio chata: carregar uma bateria por esteiras. Não que isso seja totalmente chato, só que é uma parte que quebra um pouco o ritmo do capítulo e acaba se arrastando demais, até que você chega no derradeiro encontro com o chefe, que sinceramente, não tem nada demais a oferecer contra o todo poderoso Barry Burton.