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Just Dance 2017 – Review

A Ubisoft atualmente domina os jogos de ritmo de dança com Just Dance. Com a anualização da franquia, será que Just Dance 2017 apenas renova o catálogo de músicas ou traz novidades que sejam interessantes o suficiente para atrair quem comprou o jogo do ano passado?

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Em Just Dance 2017, você dança. Não, sério, você dança pra caramba mesmo. O jogo basicamente deixa você sair escolhendo a maioria das 40 músicas dele de cara e, conforme você vai saindo bem, ou mal no meu caso, nas músicas, você vai liberando novos itens para o seu avatar, ganhando pontos que podem ser gastos em algumas músicas e assim por diante.

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Eu não jogo Just Dance há um bom tempo, acredito que há uns 4 anos, e a grande novidade que eu notei no jogo foi na parte de quests que o jogo te dá para conseguir. Para quem quer uma espécie de “modo história” dentro do jogo, esse é o mais perto que você vai encontrar.

Uma das melhores coisas de Just Dance, diferente de Guitar Hero, por exemplo, é que a maioria esmagadora do conteúdo de músicas já está desbloqueado de cara, então você não precisa ficar jogando músicas que você não gosta tanto assim para ir liberando as outras.

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Os controles do jogo funcionam basicamente como Just Dance sempre funcionou, ou seja, pelo Wiimote, no caso de você estar jogando o game na plataforma da Nintendo, ou no Kinect no Xbox ou ainda na Eyecam do PlayStation. Caso você não tenha um desses, é possível jogar o jogo usando o seu smartphone como o controle, mas se você tem acesso a um desses, eu recomendaria ficar com eles, afinal de contas, se o Wiimote tem uma fita para você prender o seu braço e ele não voar longe, deve ter um motivo para isso.

Outro detalhe legal do jogo é que você não precisa dançar sozinho nele, caso você tenha espaço para isso, é possível jogar com até seis pessoas, bastando ter cuidado para você não dar uma mãozada na cara do amigo ou da amiga durante a dança. O jogo ainda conta com modos cooperativos e competitivos de dança, sendo um party game bem interessante para jogar com os amigos.

Além das músicas normais que Just Dance tem, o jogo ainda conta com o serviço de assinatura Just Dance Unlimited que, como o nome sugere, dá acesso a bem mais músicas do que as 40 oferecidas no disco. O serviço vem com 2 dias de graça no jogo principal, o que eu achei bem pouco, e acabei tendo que renovar o serviço por um mês (por 20 reais) para ter uma ideia melhor do que ele tinha a oferecer. Basicamente, Just Dance Unlimited oferece as músicas dos jogos antigos, ou seja, caso você tenha os outros jogos da franquia, infelizmente você não pode transferir essas músicas para o jogo novo, você tem que pagar por isso.

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Outro problema do serviço que eu encontrei é que, como as músicas rodam por streaming, caso a sua conexão caia, o jogo volta direto para a tela de início do jogo. Ele não dá a opção de você continuar a música quando a sua conexão voltar, ele simplesmente te chuta da música a qualquer instabilidade de conexão, o que é bem ruim, afinal de contas, se você tem uma conexão não lá muito estável, como a minha, que resolvia cair sempre que eu ia tentar alguma música do serviço Unlimited, eu era presenteado com uma passagem de ida para a tela inicial do game.

Fora esses pequenos detalhes, eu não gostei tanto assim da seleção de músicas dentro do jogo, apesar da minha noiva, que acabou aproveitando o jogo bem mais do que eu, afinal de contas, você deve imaginar que eu não seja lá a pessoa mais ágil do mundo para dançar, não é mesmo? Enfim, aí entra o gosto pessoal mesmo.

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Graficamente, Just Dance 2017 é bonito e muito colorido. O jogo não apresenta nenhum tipo de travamento nem telas de carregamento muito longas. Dá para dizer que ele está muito bem otimizado nesse quesito. A trilha sonora do jogo é claramente o ponto principal dele e se você gosta de pop mais atual, você certamente vai gostar, ou pelo menos já vai ter ouvido no rádio (se é que alguém ainda ouve rádio por músicas) a maioria das músicas do game. Outro ponto positivo é que o jogo vem 100% em português e também conta com músicas de artistas brasileiros, como Bang da Anitta (que ficou na minha cabeça por dias, e isso pra mim é um ponto negativo, aliás).

Review elaborado com uma cópia do jogo para Xbox One fornecida pela Ubisoft do Brasil.

Resumo para os preguiçosos

Just Dance 2017 traz algumas novidades interessantes para o jogo e uma seleção de músicas mais atual, além de modos competitivos e o serviço Just Dance Unlimited com mais músicas ainda. O jogo obviamente é bem mais divertido para quem é fã da franquia, mas até quem não é, como eu, acaba se divertindo e entrando na onda.

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Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bom modo de quests
  • Seleção de músicas interessante
  • Bons modos para mais de um jogador
  • Belos gráficos e rapidez nos carregamentos
  • Jogo totalmente em português

Contras

  • O serviço Just Dance Unlimited te joga de volta pra tela inicial do jogo caso a sua conexão caia no meio de uma música
  • Eu fiquei com Bang na cabeça por uma semana
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.